segunda-feira, 28 de março de 2011

Ah, quanto tempo!

     

     Após um longo período de inércia criativa, fui surpreendida por um desconhecido que, pelo visto, gostou de minhas palavras. Não é incrível isso? [Será que estou sendo piegas ou me deslumbrando sem motivos...] Também não me importa , não quero passar agora por uma sessão de análise. Estou feliz e um pouco mais resolvida em relação à minha vida itinerante. Carrego  novas  frustrações e novas satisfações a cada viagem, trocando experiências em cada nova parada [falando assim parece até que viajo pelo mundo!] O que era insuportável, virou, de certa forma, produtivo, construtivo, sustentável. Joguei fora a bagagem pesada e só levo comigo aquela que meus ombros conseguem suportar. Descalcei o sapato apertado e agora sigo apenas até o limite do meu conforto. Reavaliei meu roteiro e passei a criar meu próprio projeto. Comecei a aproveitar o que cada ida e vinda podem me oferecer:  MUDANÇAS.

domingo, 15 de agosto de 2010

Parada estratégica.

Tive que fazer um "pit stop" de última hora, para tentar me recuperar do desgaste que está sendo minha vida itinerante. Resfriada, alérgica, sem voz e sem energia para finalizar o trajeto, parei e, infelizmente, não reencontrei meus queridos de Cachu. Mas, por outro lado, só por estes motivos, não muito agradáveis, é que a gente pára e deixa o corpo descansar. Como não tinha outro jeito, relaxei, embora sem gozar.... sem comentários. Rsrsrsrs

sábado, 14 de agosto de 2010

Enquanto viajo, leio.

Nada pior do que não ter nada pra fazer, mesmo tendo um monte de coisas pra fazer. Parece papo de gente maluca ou que nunca ouviu falar de coesão e coerência, né? Mas eu explico: durante as viagens que faço para trabalhar, não consigo realizar as tarefas que uma professora leva para casa - corrigir provas, redações, fazer planos de aulas,  somar [ou, quem sabe, diminuir] notas, pôr o diário em dia - então escuto música e leio [sempre algo prazeroso]. Atualmente estou escutando pop e lendo "Depois daquela viagem". Recomendo.

sábado, 7 de agosto de 2010

Um dia pra mim!

Hoje resolvi botar o pé na estrada para aproveitar o dia e ter o privilégio de me curtir. Algo que fiz com muito orgulho e com a urgência que o evento pede, afinal, em quantos momentos você é aproveitada por outros, e não por você mesma? Você é a mãe que acalenta, a esposa que compartilha, a professora que ensina [ou não, este é o papel mais difícil de desempenhar], a filha que ouve, ou mesmo a vizinha que oferece um sorriso amarelo para manter a convenção. Por isso, hoje tirei o dia para mim. Vesti uma roupa legal, maquiei-me, perfumei-me e sai, segura e feliz, afinal, o que mais importava estava ali - EU.

Poesia em RO

Ritual

Este corpo
que agora me veste
ainda é casca
e casulo
de um outro bicho
que cresce.

Esta capa
que me acompanha
desde os tempos
de criança
desce inútil
dos meus pés.

Sou a ponte
que me liga.

Sou o gesto
que me une.

Sol e Lua,
noite e dia.

Sou o fui
e o serei.

Este tempo
que me guarda
para um outro
amanhecer
é lembrança
e é promessa,
recordação
e esperança,
morte e vida
enoveladas
na meada
das mudanças.

Autor: Carlos Queiroz Telles.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Minhas férias pedagógicas

Viajei  [como sempre!] para RO. Minha estadia incluiu: acordar bem cedo, juntar a tralha, quer dizer, roupas e acessórios e material pedagógico, desembarcar e participar de um período integral de atividades teóricas  à beira da... de uma piscina, que não estava dentro do roteiro das atrações... Telefonemas para a família [interurbanos], filas grandes para assinatura de ponto e expectativa de mais uma viagem de volta pra casa, que vai ser seguida de uma outra com destino a mais um semestre de trabalho...  Mas... O café era bom, sempre quentinho para lembrarmos de casa.